Eu queria ter o poder de saber o que de fato as pessoas sentem. Ser Deus por um dia e saber o que vai me acontecer nos próximos minutos.
Queria poder navegar na mente de alguém que dá um abraço mega apertado na outra dizendo que tá com saudade e queria também mergulhar na corrente sanguínea e saber o que esse abraço está significando de verdade para este alguém. (eita!!).
Eu queria ir mais longe... queria morar por um dia no coração de alguém, de preferência alguém que só vive de cara feia, que é chata, que é rancorosa e lá dentro trabalhar como um arquiteto, um engenheiro e reconstruir uma nova pessoa. Não sei como seria morar em um lugar que bate 24hrs, (será que ficaria tonta?) num lugar onde só se morar na imaginação, apenas na imaginação. Porque eu digo: Ei, você mora no meu coração!!
Eu queria muitas coisas, e muitas destas coisas impossíveis.
E de repente, não mais que de repente você está em São Paulo, no Brás, em uma Rua que só vende máquinas usadas, achando aquilo meio chato (mais importante) e se depara com um nome de rua chamada ALEGRIA... eu precisava registrar isso, afinal a alegria não é algo impossível, é um sentimento que a gente escolhe sentir ou não sentir e eu escolho sempre contagiar a todos com minha alegria, tá bom... nem sempre consigo mas eu me esforço.
Ahhh, um dia li no blog de uma fashionista, ela falando dos seus ex namoros e como hoje é dia dos namorados (para mim é dia do consumo também), resolvi falar um pouco da galerinha que já fez parte da minha vida, que já mexeu com meu coração e já ouviu muitos "eu te amo" da minha boca.
Quando perguntam quantos namorados eu já tive, eu respondo que foram dois, porque namoro de escola nunca é nada sério, eles nem me visitavam em casa hahahaha. Mas dos namoros de escola um é querido até hoje, Danilo (para mim é Dandan). Dan foi um namoradinho de pouco tempo, mas como eu tinha uma relação boa com a mãe dele a gente acaba não perdendo o vínculo. Ele hoje está casado e muito bem casado, falta agora um filho para completar a família.
Tive outro namorado na Igreja, pouco tempo também (3 meses), era o Henrique... tive uma história diferente com ele, porque ele era especial e minha intenção era tentar resgatá-lo do mundo das drogas, O henrique tinha acabado de voltar de uma casa de recuperação e quando o conheci acabei gostando dele, já era amiga da irmã dele e isso ajudou... enfim, não deu certo, ele voltou para as drogas e infelizmente hoje não está mais com a gente, tá com papai do céu. Tenho cartinhas que ele me escrevia quando estava preso, foi uma fase difícil para todos. Rezo sempre por ele, ele não era uma pessoa de coração ruim, apenas não conseguiu se livrar das drogas.
Depois uma criatura começou a gostar de mim hahahaha, eu nem acreditava porque ele era o "pegador" da rua, irmão de uma amiga minha e 6 anos mais velho que eu, comecei a namorar com ele. Era dia 12 de junho de 2002, dia dos namorados e a gente resolveu assistir um filme, comer pipoca... não rolou nada mas uma semana depois a agente comecçou a namorar, 3 meses depois acabamos e após 4 meses voltamos... 01.01.2003 ali começou uma longa história de 6 anos. Chico foi muito especial pra mim, ele sabe disso. A gente aprendeu muita coisa junto, eu aprendi muita coisa com ele. Ele era ciumento demaisssss, sofri um pouco com isso, mas como disse: APRENDI. Cheguei a noivar com ele, me senti tão importante com uma aliança no dedo kkkkk, mas não era pra ser, então acabou. Hoje ele tá casado também e advinha o nome dela: Milena (com um L, porque se não seria demais). A gente tem contato sempre que pode, porque conheço ele desde quando era criança, vejo como ele mudou e como foi bom tudo que aconteceu.
E o último namorado (porque tô solteira há mais de dois anos), foi o André. Aquele namoro de 1 ano, mas intenso demais, a gente trabalhava junto, ele era meu chefe (peguei o chefe gente!). André foi o cara com quem planejei família, com quem eu tinha certeza que casaria, sério! Mas aprendi que nunca temos que ter certeza de nada, só da morte porque disso ai ninguém foge.
Ele foi o cara que sempre acreditou em mim profissionalmente, a admiração que tenho por ele é enorme até hoje e sei que ele também tem admiração por mim. Aprendi que ter um namorado de religião diferente da sua é bom, porque pude conhecer pessoas evangélicas que não são radicais. Enfim! temos contato sempre que precisamos, afinal somos publicitários, especialistas em marketing e gestores de marketing, o assunto sempre é profissional. Foi massa enquanto durou!
Sempre tive sorte de ter tido sogras maravilhosas, de assumir a família do outro como minha, porque eu acredito que tem que ser assim, procuro não deixar de ter contato com uma ex cunhada e minha ex sogra, elas são demais. Amo de paixão. Aprendi que apesar de ter um The End não tão feliz como nos filmes de comédia romântica, eu vivi cada momento, eu me entreguei em cada situação, amei, fui feliz, fui intensa. Não sei como será com o próximo, mas meu coração tá disposto a amar. Vale a pena fazer tudo o que fiz, escrever cartas, dizer que amo, comprar presentes sem ser dia dos namorados...
Como disse estou solteira já faz mais de dois anos, a verdade é que ando escolhendo demais, a verdade é que os homens estão um caso sério (tá bom, as mulheres também não ajudam, mas eu não sou uma delas). Minha mãe diz que o meu tá guardado, já perguntei a ela: onde ele tá mãe, me fala logo rsrsrss, mas é isso mesmo, as coisas acontecem, simplesmente acontecem.
Feliz Dia dos Namorados. E vamo simbora que tô aqui em Sampa com um frio danado, sem uma costelinha pra me esquentar hahahaha.
Encerro com uma frase que Juliana Lins (uma eterna apaixonada) colocou em seu mural do facebook hoje:
Feliz dia aos namorados, aos casados, aos separados que buscam o
verdadeiro amor, aos que amam sem reciprocidade, aos que acham que amam,
aos que amam loucamente, aos que acreditam de verdade na delícia que é o
AMOR...
VAMOS AMAR MAIS, ISSO É O QUE IMPORTA!
Marisa Monte tinha que fazer parte desse post de hoje.
Essa semana postei no facebook que sentia saudade da minha casa mesmo estando nela, isso porque ultimamente chego em casa só para dormir. Não tenho conversado muito com minha mãe, nem dado carinho a Olga (minha cadela), nem percebido as mudanças... na verdade tem dias que nem comer eu quero, o meu objetivo é tomar banho e cair na cama. Não sei onde fica o leite, o açúcar... não sei o que tem na minha casa kkkk.
Como pode isso? Como a correria do dia tira da gente momentos únicos? é bem assim que acontece, há quem ache que é drama, mas não é. O fato é que eu me peguei pensando nisso porque sinto saudade mesmo, de ficar em casa, de almoçar em casa, tomar um banho sem pressa, de ficar de pijama o dia inteiro... não, eu não quero férias! Só que eu tenho deixado o cansaço tomar conta de mim.
As viagens tem sido constantes, curtas, mas sempre tem. Quinta-feira passada estava no sertão, cheguei sábado fiquei em casa hoje e amanhã já vou para São Paulo passar a semana lá. E hoje nem dei muita atenção a minha irmã e sobrinha, porque precisava passar alguns e-mails da empresa, fazer mala, fazer a unha...
Não levo um bonequinho na mala, mas levo meu paninho de dormir :)
Sou grata Deus por isso, afinal isso faz parte do meu trabalho e eu amo o que faço, mas se eu não me orientar vou deixar de fazer coisas de lazer. Não posso né?
Hoje eu consegui ir a feira com minha mãe, comprar a famosa galinha do domingo, a charque do feijão e a fruta da semana. Tomei café da manhã com ela, conversei, desabafei, relaxei. Porque é bom conversar com a mãe sabia? Ela sempre ficará do seu lado e mesmo não concordando com alguma coisa ela saberá como te falar sem te machucar.
Mais uma semana fora (sem academia, vou morrer), mais uma semana de saudade, porque meu sobrenome é este, tenho saudade de muita coisa. Mas vamos em frente, tenho um desafio lá em São Paulo me esperando, um desafio que foi confiado a mim e se Deus quiser vou fazer direitinho. E quando eu voltar vou comemorar o niver da minha amiga linda Anne, ir a praia, fazer almoço, sobremesa...
Simbora que a semana promete grandes emoções. E por falar em emoção, hoje tem Lenine (Todas elas juntas num só ser), porque ele é demais e essa música é demais.
Dentro de mim um desejo enorme de gritar, de amar, de
correr, de fugir, de abraçar, de beijar, de pular corda, andar de bicicleta,
jogar bola de gude (sim eu jogava quando criança), jogar basquete na quadra da
escola, cantar no microfone e não apenas no carro (eu não canto no chuveiro). Queria dançar brega, pagode, o Txú, o Txá, sambar até suar, descer até o chão...
Muitas vontades ao mesmo tempo, pouco tempo no meu tempo,
mas muita vontade, muita mesmo, de verdade verdadeira.
Cada dia é um desafio, cada dia tem seus stress, suas
vitórias, conquistas e fraquezas.
Mas tem dia que a gente pensa tão positivo que dá tudo certo
sabe? Tem dia que a gente tem que ta preparada pra suportar o peso dos outros e
como pesa “segurar a onda” de outras pessoa. E a gente fica o resto do dia
sentindo o peso.
Hoje foi um dia assim, precisei ter equilíbrio, precisei
controlar minha vontade de fugir, não porque o dia tava ruim, não foi isso, mas
eu queria fugir, fugir com alguém, com algumas pessoas, tomar todas e não
precisar dirigir depois e muito menos precisar percorrer 25km para voltar pra
casa - EU MORO LONGE DO TRABALHOOO.
Bem, eu não fugi, eu não bebi e voltei para casa. E escrevi
aqui neste cantinho só meu.
Tava muito pesado... Eu enverguei, mas não quebrei.
Quando falarem pra você que carro é um filho, acredite! Hoje a bomba de combustível do carro quebrou, se já não bastasse sábado, que troquei correia dentada, rolamento... ainda mais essa! A minha sorte é o cartão de crédito, caso contrário...
Como o nome desse blog é DAS COISAS QUE VIVI, eu tenho que contar algumas coisas bacaninhas que me acontecem. Então, Simbora!
Eis que na oficina, um cara se aproxima forçando uma conversa, eu meio impaciente, resolvi ouví-lo.
Ele contava sobre o seu carro, que estava na oficina desde as 8h da manhã e que estava gastando uma grana. De repente ele para e fala: Vou pegar uma coisa pra você! Quando ele volta estava com um livro na mão e foi logo dizendo: é um livro de auto-ajuda de um amigo meu, e daí ele começou a falar...
esse amigo estudou Direito com ele e era um cara inteligentíssimo, estava lançando este livro na Livraria Cultura e que valia a pena eu ler e que ele estava ajudando o amigo a divulgar esse trabalho, porque gostava muito do amigo e que... Gente! Ele ama esse amigo :) Achei massa! Primeiro eu fiquei assustada e pensei: Será que estou com cara de quem precisa ler livro de auto-ajuda? Nada contra, só acho que eles contam histórias sempre muito bonitas, mas já li alguns.
Depois, admirei a atitude dele em querer divulgar o trabalho do amigo, porque amigo tem que fazer essa coisas mesmo, divulgar um trabalho, torcer junto, vibrar junto!!
Não li o livro, até porque ganhei hoje, mas fiquei curiosa pra saber o que tanto tem ali naquelas linhas.
Aquele velho ditado: "Mais vale um amigo na praça do que dinheiro no bolso". Porque esse amigo, não mediu esforços e nem cobrou nada para distribuir esse livro.
Amigos, por favor, no dia em que eu escrever um livro (não será de auto-ajuda), façam o que ele fez hahahaha. Enquanto isso não acontece, podem falar bem de mim :).
Esse é o livro, depois conto o que achei dele... será uma desfeita não ler hahaha.
Essa semana fui abordada pela minha irmã no facebook dizendo
que Estelinha, minha sobrinha, tinha perguntado se água vira xixi e de onde vem
o cocô.
Bem... não queria estar no lugar dela para responder, mas ela explicou bem direitinho e inclusive
hoje fui surpreendida por Estelinha me explicando que o Xixi é a água que
tomamos e ainda disse mais: Tia Milla, você sabia que o cocô são todas as comidinhas
que a gente come? Minha mãe Helen que disse. Orgulho da irmã :)
Enfim! Ela está crescendo e está fase de tudo perguntar. Eu
já tive essa fase, todos já tiveram quando criança. Quem não lembra do Zequinha do Castelo Rátimbum? Eu perguntava tanto que ás vezes respondiam: Porque sim Zequinha!!
Mas essa introdução falando em Estela foi para dizer que até hoje me pergunto o porquê das coisas.
Ficava quase que diariamente querendo entender o porquê disso ou daquilo,
porque tinha que acontecer assim e não de outro jeito. Quando criança qualquer
explicação era válida, mas hoje, gente grande que sou, não é bem assim.
Depois de tantos porquês chega um momento que você não se
pergunta mais, e comigo foi assim: uma criatura que ressurgiu do nada disse: “Você acha mesmo que tudo tem explicação? Muitas
coisas não se explicam, elas apenas acontecem".
Acho que já devo ter escutado
isso alguma vezes mas dessa vez ela me falou olhando nos olhos e aquilo ficou marcado lá dentro.
Sempre quero entender o porque de algo lembro disso, embora saiba que o tempo também ajuda a explicar algumas coisas...
Não tente procurar explicações, você pode tirar conclusões
erradas e precipitadas.
Continuo acreditando que NADA, NADICA DE NADA, acontece por
acaso, mas nem tudo se explica, apenas acontece.
Ainda tem a gramática que complica e coloca o porque separado, junto, com assento e sem assento!!!! Eu nunca sei usar, não vou mentir.
Faz assim... vai vivendo tudo que te acontecer e um dia quem sabe você terá alguma explicação... se houver, claro! Afinal, o tempo passa!!!
Em poucas linhas vou registrar um "causo" de hoje.
No caminho para a costureira, vi pessoas, vi carros, vi flores.
Fui andando, quando estou a pé observo melhor as coisas do que quando estou no carro.
Na volta, depois de perceber as flores, fiz algo que nunca fiz: Catei as flores do caminho e presenteei minha mãe.
Não precisei comprar flores do campo na Kato Flores para fazer brotar dela um sorriso de amor.
As flores do caminho foram suficientes. E não eram rosas nem orquídeas, eram papoulas e outras que nem sei o nome.
Minha mãe é daquelas que admira o pão no café da manhã, porque vem do trigo e porque estrá no Pai Nosso "O pão nosso de cada dia nos dai hoje". Quanto mais as flores?